27.4.11

Popol Vuh - 1971 - In den Gärten Pharaos

 

Conhecer o universo supersônico dos Popol Vuh é sentir a experiência de viajar aos limites da galáxia, guiados por doses de xamanismos, bebidas sinestésicas, rituais cosmogônicos herméticos, onde a deusa – a música - é reverenciada e a gravidade é so um nome anos luz da realidade.

Órgão de igreja misturados aos míticos sintetizadores moog e percussões ambiet formam as paisagens mantricas com cores celestiais ou mística, exótico aos nossos ouvidos contemporâneos. Os Vuh – mestres da música cósmica já mostrada no disco de estréia - navegam pelos pântanos e rios esquecidos em nossas memorias mais distantes.

Para navegamos com eles é preciso haver uma harmonização completa, um desdobramento pactual de metafisica em rara sensibilidade – não comum nos tempos atuais -para podermos adentrar no delicado e singular percurso da sua singularidade exótica.

Para alguns In den Gärten Pharaos (segunda viagem espacial dos alemães mais espectrais do kraut) inaugura o chamado “New Age”, mas acima disso, mostra que o krautrock foi muito além dos extremos sonoros possíveis, sua sonda atravessou as dimensões mais profundas e nos entrega (sempre que o obrigatoriamente o revisitamos) verdadeiras entidades sagradas da música no século XX.

In den Gärten Pharaos é arte em estado inigualável.

 

Para ouvidos entorpecidos por: Tangerina Dream, Klaus Shulze, Tarot

 

 

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