20.9.11

Joni Mitchell - Blue

Joni Mitchell

 

Álbum – Blue (1971)

 

Há dias onde o desejo em comum em nosso espírito é do total desligamento do mundo, as cores solares parecem cinzas, as pessoas caminham e conversam diálogos que pra nós não há qualquer sentido, queremos quem amamos por perto, nosso trabalho matinal vira um sacrifício íntimo de alguém que sofre calado…É por isso que há disco que são como verdadeiros divãs, chá oníricos, violões e pianos que parecem traduzir a mais peculiar das solidões e “Blue” da musa Joni Mitchell é um desses discos.

O quarto trabalho da canadense é um dos melhores discos folks dos anos 70. O disco está envolvo em melancólicas peças introspectivas que fazem parte de uma reação que condiz com o momento que vivia Mitchell, depois de uma separação dolorosa, ela resolve compor como libertação da sua alma e assim nasce muitas das canções que seriam lançadas em Blue.

“Just before our love got lost you said

"I am as constant as a northern star."

A poesia do violão e piano junta-se ao vocal irresistível e tudo soma-se à poesia de versos saídos das mais profundas razões do coração e isso nos causa a comoção cara as mais belas canções, como “Little Green” “There'll be icicles and birthday clothes And sometimes there'll be sorrow”. Ou a beleza sublime de “My Old Man” onde o piano e o vocal rende passagem soberanas “My old man, He's a singer in the park, He's a walker in the rain,He's a dancer in the dark” numa interpretação que lagrima das percepções. A irretovacel “blue” é qualquer coisas que parece não haver adjetivos capazes de comportar suas imensidões, Mitchell é um oceano inacreditavel de si:

“Blue, songs are like tattoos

You know I've been to sea betore

Crown and anchor me

Or let me sail away”

“It's coming on Christmas,

And they're cutting down trees.

Putting up reindeer

And singing songs of joy and peace,

Oh, I wish I had a river I could skate away on.”

 

Conheci a música de Mitchell numa fria noite em São Paulo, véspera de ir para o show da minha vida, o show do Radiohead. Sua música havia me causando a sensação de atemporalidade que só as grandes obras possuem mas só agora resolvi escrever sobre essa obra de arte, onde nossos céu que por ventura pode estar cinza ou impenetrável parece se desmanchar quando um poesia encontra seu estado de tênue iluminação que vagará atravessando os tempos encontrando ouvidos e espíritos para si abrigar.

Para ouvidos entorpecidos por: Poesia viscerais, musicas que preencham, Folks classudos, noites frias, diários, pequenas gotas de vinho e mergulhar em si mesmo.


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com

 

 

 

 

Link<>

Download

0 comentários: