15.7.10

Matéria/Trip hop versus Downtempo

 

Vamos tentar encarar de primeira a mais freqüente das perguntas sobre o assunto: existem de fato trip-hop e downtempo? São gêneros realmente diferentes ou no fundo se trata da mesma coisa?

Sem medo de errar e sendo bem direto: são certamente dois gêneros distintos, embora muito próximos. Deve-se considerar, não obstante, que há uma década eram mais delineados e apartados. Hoje em dia chegam a estar tão próximos que em determinados casos é realmente impossível indicar com precisão o que é o quê. Diversos artistas têm em ambos influências fortes, e acabam produzindo música nos dois lados, ou numa zona cinzenta entre eles, ficando difícil determinar pra qual lado pendem mais. Mas vamos pensar da seguinte maneira: não há a necessidade de um artista ser 100% trip-hop ou downtempo, ele pode perfeitamente abarcar ambos os semblantes, isso até dentro de uma única faixa. Acostume-se com a possibilidade de termos como "trip-hop com influência de downtempo" ou "downtempo com influência de trip-hop". Cito sempre como exemplo o Zero 7, que pra muitos vem a ser downtempo, e pra muitos vem a ser trip-hop. Eu sem pestanejar me encontro entre os que os definem como downtempo, mas entendo que eles produzem faixas dentro daquela dita zona cinzenta (à qual volta e meia me referirei), e por isso também aceito quem prefira dizer serem eles trip-hop. Porém, não obstante tal zona de confluência, downtempo é uma coisa e trip-hop é outra. A quem tiver a intenção de conhecer bem ambos os gêneros, é importante ter em mente que isto é algo diferente disto.

Após escutar ambos os samples, creio que uma primeira idéia apareça em sua cabeça. "Opa, o primeiro sample é razoavelmente mais lento que o segundo". Tendo percebido isso, você começou a entender o que é trip-hop (o sample mais lento) e o que é downtempo (o sample mais rápido). Esta é a principal diferença entre os gêneros, e a que mais facilmente o ajudará a identificá-los: o tempo. Para lembrar o que vem a ser tempo, vamos checar o Houaiss: unidade abstrata de medida do tempo musical, a partir da qual se estabelecem as relações rítmicas; pulsação. Tempo é o andamento de uma composição musical, a velocidade pela qual se apresenta ou deveria apresentar-se; indica cada uma de suas partes, com andamentos diferentes, traduzindo o temperamento dessa composição.

Pois bem, você deve lembrar-se de suas leituras sobre o upbeat (música de pista) que no final da década de 70, começo da de 80, um tal de DJ Frankie Knuckles começou a fazer experimentações eletrônicas com a disco music, fundindo influências como o funk e o soul. Deu o pontapé àquilo que em algum tempo seria batizado com o nome da casa noturna de Chicago onde ele tocou entre aproximadamente 77 e 83: Warehouse music (abreviando-se em seguida para house music). O house veio a influenciar todos os gêneros eletrônicos que o seguiram, e não seria diferente com o slowtempo. Estabeleceu uma grande linha divisora para a música eletrônica, nas 120 bpm (batidas por minuto). Acima disso temos o upbeat (música de pista de dança), e abaixo disso o downbeat (música via de regra não pra pista). Por certo essa é uma visão clássica, e em tese nada impede que uma composição de downtempo ultrapasse as 120 bpm. No entanto, esse não é o mérito aqui e por isso não vamos entrar na discussão. Apenas lembre que a casa das 120 bpm tende a delimitar mais ou menos o que vem a ser downbeat e o que vem a ser upbeat (termos estes que, se não tão populares no Brasil, são de uso comum na Europa e nos EUA).

Possivelmente você está acostumado com os gêneros de pista de dança, house, techno, electro, trance, dnb, e não tenha lá tantas dificuldades pra saber quem é quem nessa área. Porém, ao entrar no downbeat, remova o absolutismo que você possa porventura ter em sua cabeça em virtude do upbeat. Enquanto lá as coisas são mais bem delineadas, no downbeat tudo é mais tortuoso. Os conceitos não são nítidos, porque os artistas também não o são. É comum um artista produzir faixas em diversos estilos de slowtempo, bem como mudar de direção em sua discografia e mesmo num único álbum. Veja o Terranova por exemplo, que já produziu trip-hop, downtempo, faixas com uma pegada bem hip-hop, e, em seu último trabalho (Digital Tenderness), foram parar no synthpop/electropop. Essa mescla toda de possibilidades é o downbeat. E, ao passo em que os artistas mesclam, os conceitos também se aproximam sobremaneira. Afora isso, temos igualmente o próprio "nascimento" do trip-hop como influência pra essa confusão toda que é o downbeat. Lembremos:

Situando-nos no tempo: estamos em Bristol (Inglaterra), no final da década de 80, após uma forte onda chamada Wild Bunch ter varrido a cidade nos últimos anos (desde 1983). Com a dissolução do sound system (Wild Bunch), surgiram diversos artistas frutos desse grupo. Os Massive Attack (tidos quase que unanimemente como os "pais" do trip-hop) vieram desse movimento. Em 1991 lançaram aquele que é visto (também quase unanimemente) como o primeiro álbum do gênero (apesar de já existirem composições de trip-hop anteriores a isso): Blue Lines. Alguns bons anos passaram até um crítico da revista Mixmag usar o termo "trip-hop" em uma resenha sobre Tricky, já em 1995. O termo foi rapidamente adotado pela mídia, aparecendo em outras resenhas, em matérias sobre o estilo, e quase que subitamente ganhou popularidade entre o público também. Passou então a ser adotado pela própria indústria da música. Nesse ligeiro desenvolver é que surge o ponto de importância. Enquanto o crítico da Mixmag tão-somente quis com o termo fazer referência ao temperamento das músicas, a uma espécie de "hip-hop viajante", não foi dessa maneira que o termo pegou. O termo passou a ser usado como substituto ao que antes se chamava apenas de "a música de Bristol". Ou seja: foi acolhido mais como uma referência geográfica do que como uma tentativa de agrupar artistas com reais e fortes laços de similaridade. Seguindo a onda de Bristol, tal música começou rapidamente a aparecer em outros grandes centros britânicos, como Manchester e Londres. Logo, não esquecida jamais a origem de Bristol, o trip-hop passou a ser encarado como um tipo de música eletrônica em slowtempo (lenta) tipicamente inglesa (questão até de "orgulho nacional").

Qual o resultado disso? De uma música traçada geograficamente? Como você pode imaginar, houve uma espécie de "feijoada eletrônica", com os mais diferentes tipos de ingredientes dentro. Ouça Portishead e Lamb, dois dos artistas tradicionalmente apontados como trip-hop, e pense se são tão semelhantes assim. Existem diferenças ainda maiores, mas creio que essa (escolhida em virtude da grandiosidade dos nomes desses artistas na cena) seja o suficiente pra que se entenda o que tentei ponderar.

Muito embora os artistas da velha-guarda, os pioneiros no gênero, jamais tenham concordado com o rótulo "trip-hop", o fato é que ele pegou. Os Massive Attack, por exemplo, não cansam de dizer em entrevistas que eles sequer sabem o que é "trip-hop", dizem que são apenas "Massive Attack". Entretanto duas coisas eles não negam, na verdade eles mesmo afirmam categoricamente: são música eletrônica e são downtempo. Opa, fato importante este. Você quem sabe tenha questionado ligeiramente: "como assim downtempo?". O rótulo downtempo é anterior ao rótulo "trip-hop", o próprio Massive já o usava. Com isso referiam-se apenas ao fato de sua música ser lenta. Aí o significado principal de downtempo: música lenta. Claro, estamos tratando de música eletrônica, então entenda como "música eletrônica lenta". Porém tal termo veio a ser usado como uma forma de rotular aquilo que tivesse um tempo inferior ao do house. Em sendo assim, você não precisa dizer "downtempo eletrônico", porque "downtempo" é um termo que com os anos virou um rótulo da música eletrônica (você não fala "trance eletrônico", "drum and bass eletrônico", então também não precisa dizer "downtempo eletrônico"). Se músicas de outros gêneros podem também ser downtempo, isso não importa (assim como outras músicas podem induzir a um estado de transe, outras usam bateria e baixo, e nem por isso os gêneros acima referidos reclamam uma espécie de sufixo: "eletrônico"). Simplesmente o nome do rótulo é esse.

No começo o significado de downtempo era apenas o comentado acima, era somente um termo genérico. Com a disseminação da música eletrônica lenta pela própria Inglaterra e outros países da Europa e EUA, aquilo que já era experimental (sim, tenha sempre em mente que o downbeat é essencialmente experimental) começou a dar margem a músicas de estilos ainda mais variados. Com o aumento da demanda e a popularização do termo trip-hop, operou-se, como conseqüência, uma cisão entre o trip-hop e o downtempo. O trip-hop batizava a música que seguia as influências da escola de Bristol, e o downtempo ganhou um sentido específico, vindo a rotular música eletrônica também lenta mas que não se encaixava suficientemente dentro do estilo Bristol. Via de regra tratava-se de uma música com um temperamento um pouco mais acelerado, menos escuro, menos nostálgico; uma música que parecia quase querer adentrar nas pistas de dança. Muito embora a cisão tenha sido feita, o termo "downtempo" não perdeu seu sentido genérico, apenas ganhou um outro sentido, agora específico. Como resultado, temos isto: o downtempo genérico, que comporta dentro de si o downtempo específico e o trip-hop. Isso mesmo, há 2 significados pra downtempo, um como o Massive se auto-rotula (sentido genérico), outro como os freaks de música eletrônica lenta na maioria das vezes usarão (sentido específico). Ah sim, isso lhe deveria dar uma pista importante. Caso alguma hora você esteja na dúvida de como rotular um desses artistas, prefira simplesmente dizer que se trata de downtempo (ou sinônimos genéricos: downbeat, slowtempo). Você não terá cometido pecado nenhum, já que o trip-hop faz parte do downtempo. Por outro lado, chamar tudo de trip-hop implica inevitavelmente cair em erro. Você pode sem problema dizer que Portishead é uma banda de downtempo (embora seja preferível dizer trip-hop — ou ao menos slowtempo ou downbeat  —, só pra evitar confusão), porém não estará sendo correto caso diga que os Thievery Corporation são trip-hop.

Voltemos a nosso ponto de partida dessa viagem à década passada. Ouça isto e depois isto. Vamos ver se você está seguindo a idéia... O que é o quê? Sim, a maior diferença, e nisto vou sempre insistir, aquela que mais o ajudará a identificar os gêneros está no tempo. "Por que no tempo? O tempo é por si só algo tão relevante capaz de distinguir dois gêneros?" Lembre-se do que foi dito acima: não pense com a cabeça no upbeat (e menos ainda em gêneros não eletrônicos). As coisas aqui no downbeat não são tão nítidas. Lembre-se da origem histórica do termo trip-hop, e da gama de coisas diferentes que foram postas lado a lado simplesmente por serem de Bristol e, em seguida, da Inglaterra; lembre-se da maleabilidade dos artistas igualmente. Num cenário desses, o tempo, embora não seja a única característica, é quem mais o vai ajudar e o fará em 90% dos casos. Vejamos:

O trip-hop é o gênero marcantemente slowtempo (exemplo: Mandalay, Bergman), diz-se: lento por excelência. Já o downtempo apresenta um temperamento um pouco mais acelerado, indo do tempo lento-médio (exemplo: Alpha, Pelican City) ao médio (exemplo: Tosca, Afterlife). Essa diferença no tempo, auxiliada por uma instrumentação voltada a isto, produzirá um resultado sensível aos ouvidos, que é a atmosfera mais escura e melancólica que o trip-hop apresenta; embora possa ser escurecido e até melancólico, dificilmente uma composição de downtempo será isso com a mesma intensidade que o trip-hop o pode ser. "Ah, o trip-hop é mesmo escuro boa parte do tempo, e também tem como característica a presença de vocais femininos né?". Opa, cuidado... Apesar de muitos identificarem isso, os vocais femininos não são um elemento do trip-hop. Basta-nos lembrar dos pais do gênero: Massive Attack e Tricky (que participou do Massive em sua formação original). Contudo existe realmente uma prevalência. Eu penso que isso se deve muito à intenção de uma espécie de contra-peso musical. Explico: há de fato muita escuridão no trip-hop; quando não preponderantemente escuro, tende a ao menos apresentar uma influência da atmosfera enegrecida. Os vocais femininos, nesse ambiente, promovem um belo contraste para com a música profunda, um contraste da voz aguda para com a música grave, entre a claridade e a escuridão; metaforicamente, como uma batalha entre o bem e o mal. Eu particularmente vejo aí a grande graça do trip-hop, esse contraste. Procure perceber isso com Portishead e Anthea.

Outras características marcantes poderão auxiliá-lo na identificação. Poucas são as faixas de trip-hop instrumentais, e menos ainda os artistas que se focam nisso (embora eles existam, como Soma Sonic). O instrumental, na maioria das vezes, vem  a ser lounge, experimental ou downtempo. Por outro viés, o lado acústico e orgânico das composições apresenta uma maior importância para o trip-hop que para o downtempo, o qual tende a ser mais eletrônico. Também o trip-hop é comumente mais "mínimo", centrando-se em alguns elementos por faixa; batida, baixo, vocal... + algum sample por vezes (como em orquestrações) + scratch por vezes + algum instrumento convencional, ou piano, ou violão, ou violino, ou guitarra etc — diversas vezes com poucos acordes. Não comumente haverá o uso de vários desses elementos orgânicos, os quais, não obstante, têm grande importância no trip-hop, pela atenção que recebem em uma música cheia de espaços a serem preenchidos. Já o downtempo não aplica a mesma importância a esses elementos, e com freqüência se socorrerá a mais de um em uma mesma faixa, fazendo do mesmo um uso mais luxuoso (carregado) que o trip-hop. Enquanto o trip-hop acredita mais no poder da simplicidade, e aplica mais freqüentemente fórmulas minimalistas ("less is more"), o downtempo não presta tanta atenção a isso, ao menos não com a mesma intensidade. Ainda, mais comumente tais elementos "acústicos" são na verdade produtos eletrônicos no downtempo, ou resultados de uso de samples; já no trip-hop o uso de instrumentos convencionais é mais freqüente, com reais formações de bandas (e não apenas DJs), apesar de usar igualmente recursos eletrônicos e samples para tanto. 

Mas essas são tendências, porque na maioria das vezes os artistas envolvidos nesses gêneros assim se comportam, e jamais necessidades; lembre-se do que foi dito: são gêneros em essência experimentais, e não existem regras nem fórmulas absolutas. Bastante por isso as influências vão dizer respeito muito mais aos artistas isoladamente considerados do que aos gêneros como um todo. Assim, caso você pense em algum artista que não se encaixe exatamente nas características que descrevi acima, você estará, antes de me desmentir, corroborando nesta tese. Para todas essas "regras" haverá exceções. Ao passo em que existe pouco trip-hop instrumental, existe bastante downtempo com vocais; existe trip-hop alegre e existe downtempo melancólico. Como dito, as fórmulas não são precisas. Eu citei acima Lamb, e você pode ter-me questionado quanto a serem eles trip-hop. Eu concordaria com você, pois embora eles tenham faixas que realmente parecem trip-hop, outras muitas parecem fugir bastante do trip-hop tradicional. No entanto do mesmo modo não creio que eles soem especificamente downtempo. Acredito que eles atiram pra todos os lados, e, dessa maneira, conseguiram criar com sucesso um estilo próprio, que não se confunde com o de qualquer outro artista de downbeat que eu consiga lembrar-me. Na falta de um termo melhor, considero então apropriado os chamar de trip-hop, e é realmente dessa maneira que a coisa pegou pra banda.

Voltemos aos samples acima (quando retornamos da "viagem à década passada"), pra responder a charada. A primeira faixa é "Lebanese Blonde" dos Thievery Corporation; downtempo essa. A segunda é de Neneh Cherry, chama-se "Twisted Mess"; trata-se de trip-hop. Mais alguns: isto é trip-hop, e isto é downtempo; isto é trip-hop, e isto é downtempo.  (Lembre: veja o quadro no topo da página para conferir quem são os artistas e quais as faixas; estas últimas não são charadas, os nomes estarão escritos lá).

Vamos comparar agora:

Enquanto isto, isto e isto são exemplos de trip-hop escuro, isto, isto e isto seriam downtempo escuro (embora o quarto da seqüencia, Amon Tobin, encaixe-se melhor em IDM, produz igualmente downtempo). Este é um exemplo de trip-hop instrumental, e este de downtempo instrumental. Ah sim,  reforço: existe vocal no downtempo também, e realmente em grande número (insisto nisso porque já ouvi algumas pessoas definindo, erroneamente, o downtempo como gênero apenas instrumental). E quem disse que o trip-hop não pode ser alegre?

Quanto à melancolia, vamos tentar estabelecer uma progressão, ouça os samples abaixo, na ordem, e acompanhe. Talvez não seja uma ordem perfeita, mas tende a decrescer na melancolia (embora todas sejam, a meu ver, de algum modo melancólicas):

» antenne - black eyed dog (trip-hop)

» lêndi vexer - tribute to desolation (trip-hop)

» canidas - opt (trip-hop mínimo)

» portishead - undenied (trip-hop)

» (parênteses aqui pra encaixar a faixa to kill a dead man do portishead, uma das primeiras deles, ainda sem o formato tradicional da banda e querendo dar uma puxada pro downtempo, e algumas outras influências)

» trash palace - your sweet lover (nesta faixa, downtempo quase trip-hop — é cabível dizer-se o inverso)

» pelican city - sesame street (downtempo com influência de trip-hop)

» naomi - girlfriend (downtempo com alguma influência de trip-hop)

» zero 7 - passing by (downtempo)

» unkle - in a state (nesta faixa, downtempo)

Compare por último um artista que produz pendendo pros dois lados: Waldeck. Floater, uma faixa mais trip-hop, e Aquarius, mais downtempo.

Como você deve ter percebido, bastante do aqui apresentado é bem parecido, embora sejam tradicionalmente rotulados como gêneros diferentes. Eu lhe digo: sim, isso é verdade, e trip-hop e downtempo são hoje em dia ainda mais semelhantes do que eram na década passada; e observe que discordar das rotulações nem sempre significa errar — determinados artistas são realmente cinzentos, como ponderado, podendo encaixar-se em múltiplos rótulos, em conformidade com a cabeça e os conceitos de quem rotula. Quem sabe a tendência seja até o abandono desses rótulos fixos num futuro não distante, deixando-os apenas como marcas datadas: década de 90. E, então, passem-se a usar primordialmente rótulos de significados mais amplos, como downtempo (em sentido genérico), slowtempo ou simplesmente downbeat. O futuro nos dirá.

Acho que é isso, pessoas, até porque eu cansei de escrever. Caso eu não tenha sido claro, tenha sido confuso, tenha errado em qualquer tentativa de conceito, peço desculpas. Ah, e falei em synthpop né, em lounge, existe também abstract hip-hop, idm, experimental, coisas que mantêm uma relação próxima com o downtempo e o trip-hop (de qualquer maneira, a maior confusão que você encontrará quanto a esses gêneros virá geralmente mesmo dessa coisa trip hop versus downtempo). Mas isso fica pra, quem sabe, outra hora... ;-]

[]

Guto

 

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1 comentários:

Douglas Tolk disse...

Obrigado por estas informações, estou estudando trip hop para misturar com rap e até agora foi o melhor texto que li em semanas.