Por: Jade Augusto Gola
Seu primeiro disco, Entropic City, surge como um curioso estudo científico-literário de como as frequências sonoras do techno podem envolver e submergir o ouvinte. Mais do que a concepção primária da dança na relação física do som, aqui Van Hoesen propõe uma hipnose feita por ritmos gordos e viagens além-gravidade no conceito termodinâmico de entropia, usado recentemente por produtores como Etienne Jaumet e Kelley Polar.
Ao ouvir e analisar as faixas de Entropic City, não se sabe se o belga propõe a construção de uma cidade, ou de um universo pessoal. São valores humanos fundamentados em estudos científicos, e a faixa "Republic" é um assombro sem tamanho que resume essas incertezas e esses conceitos. Cavernoso como o monstruoso Shackleton, Van Hoesen cria uma linha seca e ardida de beats cercada por frequências de bass que soam como um monstro, um guardião do que ele acredita ser a República em termos eletrônicos: poderosa e intocável.
Capa
Para ouvidos entorpecidos por: Actress, Austhere, Thomas Fehlmann
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