Diretamente do obrigatório techno-livesets, a musa Ellen Allien em seu estado físico sob as batutas dos loops metafísicos, no qual ela, já domina há décadas. Pouco mais de uma hora para mentem ávidas por reverberações visceralmente sintéticas.
...Meu rosto roça teu rosto feito um violino...
Diretamente do obrigatório techno-livesets, a musa Ellen Allien em seu estado físico sob as batutas dos loops metafísicos, no qual ela, já domina há décadas. Pouco mais de uma hora para mentem ávidas por reverberações visceralmente sintéticas.
Peter Dundov
Álbum/Single – Lily Wasp (2012)
O que é o movimento?. Progressivas andanças físicas arbitrárias?, balanço dos corpos em geometrias confusas?, indivisíveis setas e curvas num abraço quântico?. A hipnose do movimento em linear cosmologia é a base para esse novo trabalho do croata Peter Dundov – Lily Wasp – lançado agora em setembro pela Music Man Records. Os poucos mais de nove minutos da faixa-título “Lily Wasp” é uma engrenagem rígida, porém, construída com complexas ambiências pelas bordas. Pássaros sintetizados e paisagens crepusculares dialogam, enquanto loops certeiro vão escancarando a idéia de movimento pensada por Dundov. Na segunda metade “Triton” ergue pequenos cristais, o movimento segue inquebrável, mas recheado de luzes e solfejos de pianos esculpidos com paciência. Ainda na metade desse canção de dez minutos de rara hipnose, somos levados até os palácios metafísicos, Dundov chama Tangerina Dream para a dança e a canção de mutabiliza em uma doce flutuação abismal, como uma analgésica tomada múltipla da consciência. Assim o produtor fica a vontade para nos apresentar a pós-física Techno indomável.
Para ouvidos entorpecidos por: Klaus Shulze, Tangerina Dream, The Field, Pantha Du Prince, ventos crepusculares, experimentos futurísticos.
O já mestre, produtor e mago alemão Lucy – um dos cabeças do fabuloso selo - Estroboscópico Artefatos – em um Podcast cyborg, marciano, onde as dimensões desconhecidas do nosso cérebro são acessadas e percorridas em bits indivisíveis de um Techno cada vez mais soberbo e assustadoramente fascinante.
Sigha 'HF029B2' [Hotflush]
S100 'Repel' [Stockholm LTD]
White Noise 'Black Mass - Electric Storm in Hell' [Island]
Silent Servant & Luis Farfan 'La Negra Luna' [Stroboscopic Artefacts]
Mount Kimbie 'Adriatic (Klaus Remix)' [Hotflush]
Lucy 'Stellate Series Teaser 1 Soundtrack' [Stroboscopic Artefacts]
Emika 'Chemical Fever (Re-edit)' [Ninja Tune]
Gescom 'Bronchusix' [Leaf]
Ken Karter 'Kript 02' [Kript]
Polar Inertia 'Indirect Light' [Dement3d]
Giorgio Gigli 'Individual Unconscious' [M_REC LTD]
Planetary Assault Systems 'Railer' (Further Exploration)
Not From Earth 'The Origin Soundscape' [Prologue]
Aphex Twin 'White Blur 2' [Warp]
Prurient 'Cocaine Death' [Hospital Production]
Delia Derbyshire 'Time To Go' [BBC]
Svreca 'Utero (Regis Invisible Mix)' [Semantica]
Dscrd 'Closure' [Stroboscopic Artefacts]
Zhou 'Noboru' [Punch Drunk]
Pariah 'Among Those Metal Trees' [R&S]
Function 'Ember (Field)' [Sandwell District]
Tommy Four Seven 'Vayu' [Stroboscopic Artefacts]
Hanuman
Álbum - (Lied des Teufels)
Para a cultura védica – Hanuman – é o Deus macaco, um representando da coragem, forças e também fidelidade, filho do deus do vento, reencarnação do deus shiva – e esse parece ter sido as substâncias necessárias para o som de uma das bandas mais interessantes e desconhecidas do universo kraut, o Hanuman.
Formanda por Peter Barth – que também tocava flauta, gaita e sax – e Jörg Hahnfeld (baixo), Thomas Holm (bateria) e Wolf-Rüdiger Uhlig (órgão, piano, vocais) em Berlim, seu debut e única álbum foi lançado em 1971 (Lied des Teufels) e contém delírios mitológicos baseados em alucinógenas progressões de guitarras, flautas saídas dos chácaras da subconsciência, bases de jazz com fundos inclassificáveis e vocais declamatórios, Rock instintito e cheios de portais, promovendo uma verdadeira orgia espectral de som e psicodelismo. Em 1973, os Hanuman mudaram o nome para Lied Des Teufels. Um Petardo.
01. Wenn du fragst
02. Nichts
03. Steht nicht abseits
04. Gott, Geld und Freiheit
05. Ich bin nur ein Kind
06. Lied des Teufels
Para Ouvidos entorpecidos por: Grobschnitt, Gomorra, Harmonia, Cultura Védica, lisergia sonora, jazz space, rock cabeçudo.
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Jeff Mills – o mestre cyborg Techno – é uma das bases do estilo criado em Detroit e uma verdadeira entidade artística, sintética, inclassificável, comemora os 20 anos da obrigatória Axis Records, selo que o mestre fundou em 1992.
Para celebrar uma compilação de 26 temas, percorre as superfícies da história da gravadora, objeto de culto e plataforma que serviu para os lançamentos mais lisérgicos de Mills até hoje. “Sequence: A Retrospective Of Axis Records” virá num cd duplo e mais um livro escrito pelo próprio produtor contando a história marciana do lendário selo.
O material inclui “Mutant Theory” (parceria de Mills e Robert Hood) e grandes clássicos alienígenas da Axis. Com seus decks espaciais, registros ao vivo, peças de trilhas, mostram um vasto e soberbo material que fará parte da história do Techno, onde Jeff ajudou a definir como um dos estilos musicais mais desafiados de todos os tempos.
Conheça o alinhamento:
1. Tranquilizer EP (AX-001) 1992 “Mutant Theory”
2. Mecca EP (AX-004) 1993 “Step To Enchantment” (stringent mix)
3. Drama EP (AX-006) 1993 “Suspense” remix version
4. Cycle 30 EP (AX-008) 1994 “Utopia”
5. Growth EP (AX-010 1994 “Growth”
6. Purpose Maker EP (AX-011) 1995 “Casa”
7. Humana EP (AX-012) 1995 “Gamma Player”
8. Very EP (AX-016) 1996 “Normalism”
9. Tomorrow EP (AX-018) 1997 “What if”
10. Live Series (PM-007) 1998 “5 minutes, 29 seconds at The Rex – Paris
11. Apollo EP (AX-019.5) 1999 “Starless”
12. Metropolis CD/EP 2000 “Perfecture”
13. Preview EP 2001 “Glen21″
14. Every Dog Has Its Day Vol. 1-3 2002 “composite EDHID review
15. See The Light 1-3 2003 “A “seethelight” mix” – 7 minute mix
16. The Tomorrow Time Forgot 2004 “Man Made”
17. Suspense/Dramatized” 2005 “Dramatized”
18. Blade Runner (AX-044) 2006 “Deckard”
19. One Man Spaceship 2006 “The Art Of Barrier Breaking”
20. Systematic/The Sin (AX-048) 2007 “The Sin”
21. Alpha Centauri EP 2008 “Alpha Centauri”
22. The Good Robot (AX-055) 2009 “composite The Good Robot review
23. Sleeper Wakes CD 2010 “Space walk”
24. The Occurrence 2010 “CD segment excerpt”
25. The Power EP 2011 “Microbe”
26. The Messenger CD 2012 “Industry Of Dreams”
Fabric é uma das mais importantes boates de eletrônica do mundo, tendo sido eleita a melhor. Por lá frequentam a vanguarda Techno, Minimal, Dub, eletro e todas as tag que fazem do estilo, o mais inovador da nossa época. O Pontos Flutuantes irá postar toda a série de discos - Fabric e Fabriclive - que começou em 2001 e trouxe mixs de alguns dos maiores artistas contemporâneos. Nesse debut da coleção, Craig Richards – um dos dj residentes da casa – traz um tracklist recheado de alucinações que são capazes de trazer até a gravidade para a dança, basta fechar os olhos e deixar levar-se pelas microondas da metafísica eletrônica.
1. Gemini - At That Café
2. CPEN - Pirate's Life
3. Antonelli Electr. - Dubby Disco
4. Dub Tech Soundsystem - Sugar Rush
5. Jamie Anderson - Montage
6. SCSI-9 - Cozmoport
7. SCSI-9 - Cologne
8. Lo-Kee - Sinners
9. Ernst Viebeg - Nightlife
10. Bushwacka! - Bluntski
11. Swag - Drum Hydraulics
12. Roman IV - 14x7x4
13. Wavescape - Silicon Jazz
14. Terry Francis - Took From Me
15. Helmet - Early Riser
16. Schatrax - Mispent Years
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